...Um convite para amar
Sem querer ser clichê, sem pensar demais para escrever,
Porém procurando as palavras certas, por não querer me
perder,
Aos poetas pedi socorro e eles vieram me socorrer.
Nada melhor que uma poesia para falar de sentimento
E do poeta, brotou poesia quando relembrei nossos momentos
Desde o dia em que te vi, na beleza que não se descreve por não
ser apenas externa,
No agridoce das pipocas, num encontro que ninguém nem espera.
Ocupado estava que nem entendi,
Eram tantos os afazeres, que só depois percebi
Que jamais esqueceria o seu rosto e o que estavas a vestir.
Marcando horários, esperando momentos oportunos
E a tristeza se aproximou, como um misto de infortúnios,
Até que os céus foram benevolentes
E resolveram brindar-nos com mais um encontro ainda que
virtual e distante mas sempre perto,
Surpreso sorri de canto sem saber o que dizer ao certo,
Fomos conversando, o semestre acabando, o muito pensar foi me tomando...
O que fazer então? Louco quase me senti.
Seria gelo o que me davas ou havias desistido de mim?
O cachorro roeu nossos fios, linhas que foram tecidas e
entrelaçadas, desconectavam-se sem sentido.
Retomamos nossos sentimentos, aflorados e por todos em volta
percebidos.
Aos poucos fomos um ao outro nos conquistando,
E isso faz praticamente um ano...
E neste mês em que celebramos as vidas nossas
Tenho-lhe um convite, e, impedir não há quem possa,
Se o desejo de cuidar, amar e se fazer presente é o que mais
me importa,
E, se diante de todos, das barreiras quebro as portas, me
declaro a você:
Casas comigo? Hum...? O que vais dizer?