segunda-feira, 11 de julho de 2011

Apolítico(paródia)


Ouves?! Alguém ouviu o detestável

Discurso da tua última oratória?

Sementes de exploração – essa governa –

Foi a tua campanha irrepreensível?

Desacostuma-te à fama que te espera?

O trabalhador, que, neste solo planta

Clama à sua espera, de nada adianta

Soam as respostas que ele quisera.

Toma uma promessa. Acenda a esperança!

O queijo, o amido e na eleição os alcança.

A mão que beneficia, é a mesma que rouba.

Se a alguém rouba, inda engana a tua fala

Afana essa mão burra que te apóia

Escarra na cara de quem te eleja.

(Emílio Mascarenhas)

Ironia Verba (Paródia)


A quem hei de extorquir, alma pobre escravizada

Se quem tem boca não diz, qual foi a mão que me deteve?Antes samba, pagode a tua luz e assim segue,

Choras, fazendo-se tolo, o que te incomodava...

O governo serve, e é um montão que lava;

A massa fria e espessa é uma bola de neve...

E a pizza assada mofa a forno leve.

Que, cardume de ladrão, roubava e nadava.

Quem o pobre ajudará contra a extorsão de tudo?

Ai! Quem há de sanear as nossas palafitas?

Eu sonho? E o meu PT que rege a mãe gentil não se levanta?

E a Argentina muda? E a copa do mundo? E o joelho do Ronaldo?

E as palavras do Zé que nunca foram ouvidas?

E as canções de amor que não saem da garganta?


(Emílio Mascarenhas)