terça-feira, 17 de outubro de 2017

Pátria amada, Brasil?





Num país onde quem preside é acusado de ser ladrão
Falta oportunidade, sobra corrupção,
As filas de desemprego crescem
Para desespero de uma nação
Haveria um modo de resolver o problema? Educação.

Mas como isso melhora se quem dá aula
Já não tem dinheiro nem para comprar o pão?
Já não sei mais o que é que falta...
...Respeito? Coragem? Ticket alimentação?
Transporte, salário? Mas o Juiz diz não.

Não vamos investigar essa tal corrupção,
Vamos presentear quem fizer algum tipo de delação
Mesmo que envolvido numa escabrosa situação.
Cambada de corja, rebanho de ladrão. Um rouba, o outro mente
E juntos desviam mais de um bilhão.

É dinheiro na cueca, no apartamento alugado pelo irmão,
Mas ninguém tem culpa, culpada é a nação.
Talvez votamos errado, confiamos demais em ladrão.
Não investigamos o passado. Saber da conduta? Não fizemos questão.

Pensamos, pensamos, mas vemos que não.
Não soubemos eleger nossos líderes ou nos deixamos corromper na venda da votação?
Será que vendi meu voto pela argamassa para terminar minha construção?
Você viu como a casa ficou bonita?
Foi fácil, votei em ladrão, pensei só no momento e a próxima eleição?

Mas se essa pátria não me é amada, ela não é minha nação,
Será apenas um solo fértil de onde mais um fará exploração.
Até quando nos calaremos sentados em frente da televisão?
Ainda há os que pensam no poder da educação.
Então acorda Brasil e retome a sua direção.

domingo, 8 de outubro de 2017

Respeitável Público









Se me julgam pela arte,
Antes que me calem
Sem poder me defender,
Vou pedir que me retratem
Por não julgarem o que deve ser:

JULGADO!

Nem todo mundo é artista
Nem todo político é ladrão
Nem toda arte será ofensa
E nem todo roubo será contra a nação.
Há os que se enganam a si mesmos
E perdem a real noção, dos seres, de quem são...
Pergunto-me: "para onde estamos indo...?"
Será que temos a verdadeira dimensão?

ALIENADOS!

Somos espectadores de uma estória que virou real,
Somos os patrocinadores do latrocínio que é geral.
Já não vou poder distinguir o que é arte, nem o que é legal,
E já não vou poder fugir de outra censura "sem igual”,
Se o povo não refletir sobre o que está sendo banal,
Julgar e ser julgado pode ser triste, talvez amoral.

DELATADOS!

Devo me retratar então e devolver o que não pensei?
Ou devo ser condenado pela arte que ainda produzirei?
Pergunto-me: Será que existem outros “foras da lei”?
Espero que a consciência vá além do que pensei
E que o respeito seja mais do que uma lei
A ser cumprida apenas pelos artistas.

RESPEITADOS!